Marcelo Rocha - Folhapress e Ricardo Della Coletta - Folhapress
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12 de julho de 2021
Nelson Jr./SCO/STF
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, se reuniu nesta segunda-feira (12) com Jair Bolsonaro e afirmou, após o encontro, que acertou com o presidente da República uma reunião entre os chefes dos Três Poderes.
O anúncio ocorre após uma escalada na retórica golpista do chefe do Executivo, que vem repetindo que as eleições de 2022 podem não ocorrer caso não exista um sistema eleitoral confiável –segundo ele, o voto impresso.
O testemunho enfático dos ex-PGRs se dá após a escalada dos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, e ao sistema eletrônico de votação, com ameaças às eleições de 2022.
O texto é assinado por Raquel Dodge, Rodrigo Janot, Roberto Santos, Cláudio Lemos Fontelles, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, Aristides Junqueira Alvarenga, Sepúlveda Pertence e Inocêncio Mártires Coelho
A nota frisa que as urnas eletrônicas que operam com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável , ao contrário das alegações sem provas de Bolsonaro. São fiscalizadas pelo Ministério Público Eleitoral, por partidos políticos, pela OAB e pela sociedade civil, antes, durante e após as eleições , diz o texto.
Atualização: 12 de julho, 2021, às 21:28 ·
Oito ex-procuradores-gerais eleitorais que antecederam Augusto Aras, aliado do presidente Jair Bolsonaro, assinaram nesta segunda, 12, um testemunho em defesa da verdade e do sistema eleitoral brasileiro, frisando que, em todas as eleições realizadas sob o sistema de urnas eletrônicas, jamais houve o mais mínimo indício comprovado de fraude.
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. Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania , frisam.
Raquel Dodge é uma das signatárias da nota que condena insinuações do presidente
Antonio Cruz/ Agência Brasil Em todas as eleições brasileiras sob o sistema de urnas eletrônicas jamais houve o mais mínimo indício comprovado de fraude , diz trecho do documento.
A manifestação dos ex-procuradores-gerais ocorre após a onda de ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral e a ministros do Supremo Tribunal Federal. Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania , sustentam os ex-PGRs.