Por Moisés Mendes, do
Antes mesmo do depoimento de Roberto Dias na CPI do Genocídio, o coronel Élcio Franco já era o personagem mais intrigante da trama criada em torno das propinas das vacinas e de outras suspeitas de rolos no Ministério da Saúde.
Franco tem a proteção das sombras. O coronel desfruta de um privilégio institucional negado à maioria dos civis de escalões subalternos enredados e expostos nos indícios de que são pelo menos dois os grupos dedicados à roubalheira, fora os personagens aparentemente avulsos.
Depois do depoimento desta quarta-feira, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde passa a ser a figura mais importante para que se esclareça o que acontecia no Ministério, onde Eduardo Pazuello reinava e o coronel poderoso mandava.