| Foto: Michael Dantas/SEC
O violinista Giovanny Conte, integrante da Amazonas Filarmônica há 16 anos e também da OCA, faz parte da banda oficial do Caprichoso desde 2018, o primeiro ano dele no Festival Folclórico de Parintins. Ele lembra que, na época, a toada que mais marcou foi “Dowari - O Caminho dos Mortos”, que tinha solo do trio de cordas.
“Foi a nossa estreia e encantou a nação azulada, inclusive, nesse ano, o Caprichoso ganhou. A sensação na arena do Bumbódromo, ao sentir o vibrar dos tambores da Marujada de Guerra, foi contagiante e assim começou essa paixão pelo boi”, comenta o músico. “Eu participei do festival em 2018, 2019 e, em 2020, quando começou a pandemia, participei da live Ópera Amazônica, onde fiz a abertura com a cantora Paula Gomes, um momento muito bonito”, acrescentou.
No último fim de semana de junho, o palco certo deles é o Bumbódromo, para defender as cores dos bumbás Caprichoso e Garantido, no Festival Folclórico de Parintins. Do lado azul estão Giovanny Conte e Gabriel Lima enquanto, do lado vermelho, estão Elena Koynova e Ênio Prieto, todos integrantes dos Corpos Artísticos do Amazonas, para mostrar versatilidade na principal arena da Ilha Tupinambarana.
A história do violista Gabriel Lima com o Caprichoso começou em janeiro de 2018, quando ele recebeu o convite do bumbá azul, através de Neil Armstrong e Labamba, para montar o trio de cordas para gravação do CD e para fazer um solo. Professor na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e integrante da Amazonas Filarmônica desde 2007, além da Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), o músico também passou a escrever as partituras para violino, viola e violoncelo combinarem com o ritmo de boi.