Jornal Opção
domingo 25 julho 2021 0:01
Por Redação
O poeta e crítico escreveu “A Poesia em Goiás”, “Saciologia Goiana” e um notável livro sobre a poesia de Carlos Drummond de Andrade
Eurico Barbosa
Foi por volta de fevereiro ou março de 1952. Fazia, pois, treze ou catorze meses que Pedro Ludovico Teixeira voltara ao governo de Goiás, no qual ficara de 1930 até 1945 e fora sucedido por Jerônimo Coimbra Bueno, democraticamente eleito em 3 de outubro de 1946. Goiânia, a nova capital goiana por ele idealizada e arrojadissimamente empreendida, contava já com 50.000 habitantes, exatamente a população máxima prevista no projeto de sua construção.
Jornal Opção
domingo 04 julho 2021 0:00
Por Redação
GMT “volta” para Goiás como um Sísifo satisfeito, um errante que pode renomear qualquer água como a melhor cachaça e dar o troco nos bandeirantes desavisados
Marcos Carvalho Lopes
Gilberto Mendonça Teles: poeta e crítico literário | Foto: Reprodução
O poeta espanhol Antonio Machado (1875-1939) dizia que estamos condenados a pendular entre a busca do belo e a do sublime, num caminho inevitável: essa tensão estética moveria o próprio processo autocriação. Quem principia buscando o belo racional, logo precisa lidar com o sublime não-discursivo; quem começa buscando desvendar o silencio informe também precisara criar um caminho para estrutura seu cosmos numa harmonia. Quero usar essa dialética para homenagear o poeta, crítico e professor Gilberto Mendonça Teles (GMT), que completou 90 anos na quarta-feira, 30 de junho.