No seu discurso de abertura do congresso, António Costa pediu a mobilização de todos os socialistas para uma vitória nas autárquicas, considerando que o tempo atual é de recuperação, de inconformismo na ação e não de ausência ou de desânimo.
Embora sido feito o ″anúncio de uma série de medidas importantes″, defendeu Jorge Costa, o BE ″quer ver como é que se vão refletir ou não no texto de Orçamento do Estado″ que o Governo vai apresentar na Assembleia da República.
O partido considerou que, ″para António Costa, o PS e o Estado são a mesma coisa″, e defendeu que ″a única estratégia do Governo é controlar e gastar os fundos europeus da mesma forma ineficaz e displicente que tem sido seu apanágio″.
Os municípios vão ser parceiros e agentes de primeira linha para a execução do PRR, na política da habitação, no transporte e mobilidade sustentáveis, na articulação a nível local na ação social, nas creches e nas redes de cuidados continuados, defendeu Costa. Deverá haver uma relação ″devidamente articulada″, porque ″ninguém nos perdoará se desperdiçarmos um cêntimo que seja″.
António Costa defendeu que importa ″olhar com muita atenção para as crianças e para essa chaga inaceitável numa sociedade decente que é a pobreza infantil, sendo fundamental assumir coletivamente um compromisso com o futuro do país″.