Segundo funcionário da Dataprev, empresa pública que lida com o mesmo público vitimado pelas ações do Itaú - aposentados e pensionistas -, essa é a lógica das empresas privadas. “Extrair o máximo de lucro possível dos seus ativos, mesmo que precisem ignorar alguns empecilhos éticos ou legais”, ressalta o profissional. O público formado por aposentados e pensionistas é composto majoritariamente por idosos, população vulnerável por desconhecimento do mundo digital. Por isso, mais suscetível a golpes cibernéticos e ao uso indevido dos seus dados. O funcionário da Dataprev explica que a empresa guarda os dados pessoais de todos os aposentados e pensionistas do INSS do país, contudo, repassa esses dados aos bancos, que fazem o pagamento. A partir disso, aposentados e pensionistas são “infernizados” por instituições oferecendo créditos consignados.