A voz esganiçada do embaixador dos talibãs em Islamabad, procurando fazer os jornalistas do mundo inteiro acreditar que resistiriam às bombas americanas, é uma das memórias que guardo do mês passado no Paquistão a tentar entrar no Afeganistão a seguir aos atentados de 11 de Setembro de 2001. Percebia-se que o Emirado Islâmico do Afeganistão, protetor de Bin Laden, estava mais isolado do que nunca (só três países o reconheciam) e que os ataques aéreos americanos conjugado com as forças da Aliança do Norte, a oposição afegã, depressa derrotariam os chamados "estudantes de religião".