Abrigos recebem 70% mais famílias sem-teto Em maio de 2020, em média, ao menos 204 pessoas por dia eram atendidas pelos Centros de Acolhimento Especial (CAEs) para famílias (crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil) O ajudante geral Ismael dos Santos, de 24 anos, a mulher Juliane Stefany, de 29, e o filho Victor, de apenas sete meses, vivem desde fevereiro em uma unidade de acolhimento no centro de São Paulo. A antiga casa da família - alugada, em São Sebastião, no litoral norte paulista - ficou para trás após perderem o sustento na pandemia. "A gente trabalhava na praia, em quiosque. A praia fechou e ficamos sem opção", conta o pai. "Estávamos praticamente passando fome."