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Despesas com pessoal chegando aos 90% do orçamento, escassez de recursos, supersalários e servidores com remuneração acima do teto remuneratório graças a centenas de decisões judiciais. Esse é o quadro das universidades brasileiras. Mas esse cenário pode ficar ainda mais complicado com a Portaria 4.975/2021 do Ministério da Fazenda, que regulamenta o “teto duplex”, ou seja, a aplicação do abate-teto constitucional sobre cada remuneração no caso de acúmulo de renda.
A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) foi
questionada pelo blog sobre situação do professor José Geraldo Mill, que tem renda
Lira gasta R$ 1,2 milhão com viagens a redutos eleitorais, residência e carros oficiais
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, usa jatinhos da Fab para se deslocar a Alagoas, onde cumpre roteiro pré-eleitoral.| Foto: Reprodução/Facebook
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), gastou R$ 1,25 milhão com jatinhos e carros oficiais, seguranças e verbas secretas para manter as despesas da residência oficial. Isso representa 40% a mais do que foi gasto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Juntos, superaram os R$ 2 milhões. Só as despesas com jatinhos chegaram a R$ 724 mil. Dos 38 voos, 24 foram em deslocamentos para a sua casa, em Maceió, e visita a obras nos seus redutos eleitorais nos finais de semana.
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Familiares da cúpula militar acumulam pensões com valores que chegam aos R$ 60 mil.| Foto: Julio Nascimento/PR
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O cruzamento das folhas de pagamento de aposentados e
pensionistas divulgadas pelo governo federal revela cerca de 6 mil rendas
duplas ou triplas que somam até R$ 66 mil, sem sofrer abate-teto. Cerca de 10%
desses pagamentos são ilícitos. Há casos de filha pensionista de dois pais, general
e almirante reformados e ex-combatentes ao mesmo tempo e militar que acumula
aposentadoria e pensão. Levantamento feito pelo blog apurou 17 pensões triplas
e pelo menos 66 rendas acima do teto constitucional.
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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já gastou R$ 800 mil só em viagens.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cotado para o cargo de presidente da República, já está experimentando as mordomias que o poder oferece. Em cinco meses no cargo, ele gastou R$ 800 mil com viagens para casa nos finais de semana ou para compromissos em São Paulo e no Rio de Janeiro, alguns deles fora da agenda oficial. Dos 42 deslocamentos, 25 foram de ida e volta para Belo Horizonte.
A maior despesa de Pacheco foi com os jatinhos da FAB (R$ 486 mil), mas as diárias e passagens dos seguranças, além de despesas sigilosas feitas com cartões corporativos, somaram mais R$ 200 mil. As despesas com a residência oficial chegaram a R$ 100 mil, mas essas também estão sob sigilo, supostamente para garantir a “segurança” do presidente do Senado. São feitas com os cartões corporativos.
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Bolsonaro reuniu milhares de pessoas na motoviata “Acelera para Jesus”, em São Paulo.| Foto: Isac Nóbrega/PR
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Desde que foi apresentado o pedido de criação da CPI da Covid, no início de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro fez 40 viagens pelo país. Só as 25 realizadas até o final de abril já custaram R$ 4 milhões ao contribuinte. Nos eventos oficiais, onde gerou aglomeração, o presidente respondeu às críticas feitas pelos integrantes da CPI, sempre atacando o isolamento social, os lockdowns e defendendo o uso da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada.