Justiça de SP aceita denúncia e torna 12 PMs réus por morte de nove jovens em Paraisópolis
Juiz considerou que crimes foram “suficientemente descritos” em denúncia do Ministério Público e policiais passam a responder processo por homicídio qualificado
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30 de julho de 2021, 20:48 h
Atualizado em 30 de julho de 2021, 21:05 - O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou, nesta quinta-feira (29/7), a denúncia do Ministério Público e tornou réus um grupo de policiais militares pelo massacre de Paraisópolis, quando nove jovens foram mortos em dezembro em 2019 após ação policial que dispersou um baile funk na comunidade da zona sul da capital paulista.
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Doze policiais militares foram denunciados por homicídio pelo Ministério Público de São Paulo, apontados como envolvidos na morte de nove jovens na favela de Paraisópolis, na zona oeste da capital paulista. Um 13º PM foi denunciado por colocar a vida alheia em perigo mediante explosão.
Favela de Paraisópolis, em São Paulo
Wikimedia/Divulgação
A denúncia, assinada pelos promotores Neudival Mascarenhas Filho, Luciana André Jordão Dias e Alexandre Rocha Almeida de Moraes, se refere a uma ação policial ocorrida em dezembro de 2019, durante um baile funk na comunidade.
Os PMs teriam abordado os frequentadores da festa com violência e provocado lesões que resultaram em morte. As vítimas teriam sido agredidas com cassetetes, garrafas, bastões de ferro e gás de pimenta. Um dos policiais teria lançado um morteiro contra a multidão.
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