Otelo, as FP-25 e o 11 de Março
José Ribeiro e Castro
Não falo do nosso 11 de Março, o golpe e o contra-golpe que, em 1975, desencadearam a aceleração do PREC, a fase mais crítica da revolução. É outro 11 de Março, mais brutal, de memória mais forte, acontecido quase 30 anos depois. Uma memória a que estou ligado e sobre que continuo a trabalhar.
No Parlamento Europeu, uma das matérias de que me ocupei foi o terrorismo. Logo em 2001, o 11 de Setembro fê-lo galgar para patamar ímpar. Na Europa, tínhamos o terrorismo de causas nacionalistas (ETA, no País Basco, e IRA, na Irlanda do Norte) ou movimentos revolucionários vermelhos (Action Directe, Baader-Meinhof, GRAPO, Brigate Rosse, em França, Alemanha, Espanha e Itália) - as nossas Forças Populares 25 de Abril (FP-25) são desta última família. O mundo muçulmano vira-o crescer desde os anos 1960, muito ligado ao conflito israelo-árabe. A América Latina tinha vários grupos apoiados por Cuba. Na Ásia e
Germany
Italy
Ireland
France
Spain
Madrid
America-latin
A-parliament-european
Day-international-in-memory-the-victims
Parliament-european
Union-european
A-commission-european