Quando surgiu a ideia do projeto?
Mariana Feitosa: Eu conheci esse texto da Sueli Rolnik em uma oficina on-line que fiz com a atriz e diretora Janaína Leite, durante a pandemia em 2020, e ele me marcou profundamente. A ideia dos corpos que lidam com suas próprias marcas e como são obrigados a tornarem-se novas versões de si para seguir, para mim, diz muito sobre o fazer artístico.
Em conversas aqui na Vila 705 nas mesas de café e falando de processos, começamos a trocar referências e essa apareceu. Na época a Karma Coletivo ensaiava o espetáculo “dentre”, que estreou mais cedo neste mês, e pesquisava a relação com o corpo e a arquitetura. O ator Marcelo de Souza também começava já a pesquisar a performance que apresenta no Marcas. Então as coisas foram se encaixando. Começamos a conversar sobre o texto, trocar experiências pessoais que nos marcaram e nasceu o projeto.