Um dos disparos atingiu o abdômen de Esmeraldino, afetando pulmões, rins e a retirada de 25% do estômago. Foram 33 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros 30 na enfermaria. Nesse período, o militar teve uma parada cardiorrespiratória que causou lesões neurológicas por falta de oxigênio do cérebro.
"Ele ficou dez minutos desacordado sendo reanimado. Foi o suficiente para a lesão no cérebro. Não se tem expectativa de retornar ao normal. Não temos o que fazer. Só Deus na causa, tanto que os médicos não garantiram se voltaria a falar, por exemplo", lamenta a mãe, a técnica em enfermagem Sandra Aparecida, 55.