Não, os militantes antifascistas do pós-golpe de 2016 não são, como alguns esperavam, os estudantes dos institutos federais que desfrutam dos acessos multiplicados ao ensino superior pelos governos de Lula e Dilma.
Os militantes antifascistas que põem fogo no Borba Gato são os motoboys de aplicativos, a expressão do trabalho precarizado por exploradores que não pagam salários, nem férias, nem FGTS, não pagam nada além dos centavos por quilômetros rodados.
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Os antifascistas são ex-estudantes que pararam de estudar para se virar sobre motos e bikes. Poderiam estar praticando apenas a militância trabalhista, em nome da categoria.