Até hoje, depois de se tornar a primeira campeã mundial do país, ela ainda toma remédio duas vezes por dia para controlar a asma. Com 30 anos e às vésperas de disputar em Tóquio sua segunda Olimpíada, ela calcula ter nadado cerca de 40 mil quilômetros em sua vida – o que é equivalente a uma volta em torno da Terra.
Mas as medalhas que colecionou não a fazem esquecer do começo difícil no esporte, motivado pela questão de saúde.
- Eu tenho rinite, tenho sinusite, a corante também tenho muita alergia. Quando era criança tive minha primeira crise: de repente, [a garganta] começou a fechar, foi me dando uma coisa desesperadora. Neste dia, eu tomei um susto muito grande e soube que eu podia morrer, que asma mata – contou.