Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e os comandantes militares | Marcos Corrêa/PR
Escreverei sobre os aspectos institucionais graves do surto golpista do general Braga Netto revelado pela reportagem do jornal
O Estado de S.Paulo na coluna desta sexta-feira no
GLOBO.
Por ora, me detenho sobre o aspecto mais imediato da publicação da ameaça feita por ele ao presidente da Câmara, Arthur Lira: enterrar de vez a cantilena bolsonarista pelo tal voto impresso, ou auditável.
Todos os representantes de partidos com os quais conversei nesta quinta-feira expressaram duas coisas: 1) a certeza de que a ameaça aconteceu, da forma como o jornal a narrou; 2) a convicção de que Arthur Lira foi quem contou tudo ao jornal, para enterrar de vez a aventura do voto impresso e começar a cuidar da eleição da forma como ela interessa ao Centrão.