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Estátua de Borba Gato incendiada em protestos no dia 24 de julho de 2021: ele viveu entre os índios| Foto: Reprodução
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Os bandeirantes não eram flor que se cheire. Como nos conta Eduardo Bueno em seu livro “Brasil: Uma História”, apenas nas três primeiras décadas do século XVII, eles mataram ou escravizaram 500 mil indígenas. A alcunha de “maiores criminosos de seu tempo” é mais do que merecida: assassinaram crianças, mulheres e idosos, arrasaram vilas e as famosas missões jesuíticas, o que lhes rendeu a antipatia de Roma — o papa os excomungou no atacado e varejo. Mas, curiosamente, o alvo de tantos ataques de radicais de extrema-esquerda, que chegaram a incendiar sua estátua no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, acusado de ser um genocida e escravizador de indígenas,