Inicialmente, os agentes públicos contratavam uma empresa por meio de uma licitação
simulada. Após a formalização do contrato, a empresa recebia os veículos indicados e de propriedade de várias pessoas vinculadas ao município, simulando também as prestações de serviços.
Segundo os policiais, as investigações apontaram que não ficou demonstrada a necessidade da prefeitura contratar esses veículos particulares e ainda ficou evidente a completa
inexistência de controle de quilometragem dos veículos, apesar da efetivação dos pagamentos.
Dentre os investigados, estão o ex-secretário de obras, o ex-secretário de saúde, um irmão do ex-prefeito, além do filho do prefeito de uma cidade vizinha. O esquema também beneficiaria o presidente da Câmara Municipal, que também possuía um veículo alugado, apontam as investigações coordenadas pelo delegado Gilmaro Alves Ferreira.