Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
O Estado brasileiro não só “desacatou” sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) relativas à ditadura, como passou a adotar um discurso de “revisionismo histórico” e negacionismo em relação ao tema. As afirmações foram feitas por vítimas e seus representantes, durante audiência pública convocada pela Corte na última quinta-feira (24).
A audiência foi convocada para avaliar se o Estado brasileiro adotou medidas em relação às resoluções da Corte em dois casos, a respeito da responsabilização dos crimes, localização dos desaparecidos políticos e divulgação de informações sobre o período ditatorial. O Brasil foi condenado em 2010 no caso Araguaia (1972-1975) e em 2018, no caso Vladimir Herzog (jornalista assassinado em 1975).