Crítica Rua do Medo: 1978 - Parte 2 | Mais no passado, mais sobre nós
Por Laísa Trojaike
| Editado por Jones Oliveira
| 07 de Julho de 2021 às 19h00
Netflix
1994 e, assim, a
Trilogia Rua do Medo começa a fazer um interessante movimento: enquanto avançamos rumo ao passado em cada filme, com o próximo nos levando para
1666, a história principal se desenrola cronológica e paralelamente aos
flashbacks. Assim temos um início no primeiro filme e estamos nos encaminhando para o princípio da maldição de Sarah Fier, conforme promete a sinopse do terceiro filme.
Com isso, a diretora Leigh Janiak dá um passo além nos ensinamentos de Wes Craven e mistura o terror cult e pop, respeitando a regra de que pode fazer qualquer coisa, desde que não estrague o original. Aqui, porém, o original não é apenas a série de livros de R. L. Stine, mas todos os filmes que são referenciados pela produção e que indicam como as fórmulas do terror não só podem ser atualizadas, como parecem que foram criadas para isso.