Após pressão, Bolsonaro recua, mantém indicação e aliado de Ricardo Barros na ANS é aprovado em votação apertada
Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra anunciou no plenário que, após conversa com o presidente, nome de Paulo Rebello está mantido para comando da agência
Evandro Éboli
07/07/2021 - 09:29
/ Atualizado em 07/07/2021 - 20:57
Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho em sabatin no Senado, em 2018, para cargo de diretor da ANS Foto: Pedro França / Agência Senado
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BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro, após pressão política, recuou e manteve a indicação de Paulo Roberto Vanderlei Rebello para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Após seis meses dessa indicação, Bolsonaro publicou ontem à noite no Diário Oficial a desistência de conduzi-lo ao comando do órgão. A Comissão de Assuntos Sociaisi (CAS) ignorou a mensagem do presidente e aprovou na manhã desta quarta, por 11 a 3, o nome de Rebello, após sabatiná-lo. A indicação seguiu então para o plenário, onde o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) anunciou que, após conversa com o presidente, está mantida a indicação. Foi um recuo do recuo. O plenário do Senado aprovou o nome de Rebello por 43 a 10. Eram necessários 41 votos. Ou seja, uma aprovação apertada.