'Alice no País das Maravilhas' é tema, pela primeira vez, de grande exposição
Victoria & Albert Museum, em Londres, abriga a primeira mostra robusta em homenagem à criação de Lewis Carroll
Claudia Sarmento, Especial para O Globo
04/07/2021 - 04:48
/ Atualizado em 04/07/2021 - 13:06
Linhas tortas: recriação da mesa de chá do Chapeleiro Louco, na exposição 'Alice: Curiouseur and Curiouser' Foto: Victoria and Albert Museum / Divulgação
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LONDRES — Ela já foi desenhada, filmada, encenada, pintada, cantada, vestida e despida. Desde que nasceu há 158 anos, Alice — a menina que mergulha na toca do coelho — foi muitas. Extrapolou a literatura infantojuvenil e fez da viagem delirante pelo País das Maravilhas uma das obras mais influentes de todos os tempos. Tem carinha de santa, mas é guerreira. É um produto da Inglaterra vitoriana, porém atemporal. Surreal, psicodélica e questionadora, influenciou cinema, teatro, dança, fotografia, pintura e moda, mantendo-se jovem, como prova a primeira grande exposição em homenagem à criação de Lewis Carroll.