Marcelo Camargo / Agência Brasil
O líder do governo na Câmara,
Ricardo Barros (PP-PR), divulgou nota na noite deste domingo (27) em que alega inocência, rebate declarações dadas pelos irmãos Miranda à CPI da Covid e em entrevistas e se coloca à disposição da comissão parlamentar de inquérito para prestar esclarecimentos (veja a íntegra da nota mais abaixo).
“Fica evidente que não há dados concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no fim de semana pelos próprios irmãos Miranda”, disse Barros, em alusão ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Barros. Segundo relato dos dois à CPI,
Ricardo Barros volta a negar envolvimento no contrato de aquisição da Covaxin
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O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), voltou a negar neste domingo, 27, qualquer envolvimento no contrato firmado pelo governo federal para aquisição da vacina Covaxin contra a covid-19. Em depoimento prestado à CPI da pandemia na última sexta-feira, 25, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro atribuiu a Barros a responsabilidade por eventuais irregularidades no processo de compra do imunizante indiano, a Covaxin.
Segundo Barros, a conversa relatada na CPI por Miranda seria sobre um processo judicial do tempo em que era ministro da Saúde. Do ainda impreciso diálogo com o presidente da República, na transcrição da CPI, o caso em questão seria sobre a empresa Global e a compra de medicamentos não entregues. Trata-se de processo ju
O presidente da Global Saúde é o empresário Francisco Emerson Maximiano, que é também um dos sócios da Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da Covaxin pelo Brasil, e virou alvo da CPI da Covid. A Global já foi alvo de ação por irregularidade em contrato com o Ministério da Saúde em 2018 à época em que Barros era ministro. Na ocasião, a pasta pagou R$ 20 milhões para comprar remédios de alto custo a pacientes com doenças raras, mas os produtos nunca foram entregues. Embora a Global seja sócia da Precisa Medicamentos, em análise pela CPI, esse processo em nada se relaciona com a aquisição de vacinas da Covaxin. Não participei de qualquer negociação para a compra desse produto , enfatizou Barros.
Ricardo Barros diz que ‘não há dados concretos’ nas acusações dos irmãos Miranda
No depoimento dos irmãos, eles disseram que o nome do líder do governo foi citado por Bolsonaro quando ele foi avisado sobre problemas no contrato da Covaxin (crédito: Câmara/Divulgação)
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), emitiu uma nota à imprensa neste domingo (27/6) para negar que tenha envolvimento com supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. Ele também publicou o texto nas redes sociais.
Em depoimento a CPI da Covid, o deputado Luís Miranda (DEM/DF), na sexta-feira (25/6), disse que o presidente Jair Bolsonaro teria citado Ricardo Miranda ao ouvir sobre problemas no contrato da vacina.