Jornal Opção
domingo 25 julho 2021 0:00
Por Euler de França Belém
Jânio Quadros usou renúncia como tentativa de golpe. Jango assumiu a Presidência, com o apoio de Brizola e militares legalistas, mas teve os poderes reduzidos
João Goulart, vice-presidente, Jânio Quadros, presidente da República, e Juscelino Kubitschek, ex-presidente | Foto: Reprodução
Ao transmitir o cargo de presidente da República para o sul-mato-grossense
Jânio da Silva Quadros (1917-1992), em janeiro de 1961, o mineiro Juscelino Kubitschek (1902-1976) havia se tornado uma unanimidade nacional. Construíra uma capital do zero, Brasília, que chamou a atenção de André Malraux e Aldous Huxley, e o país crescera em números semelhantes aos da China da atualidade. A malha rodoviária tinha sido ampliada, em larga medida, e a indústria se tornara poderosa. Sobretudo, o mineiro de Diamantina era um democrata. Mas o país estava em crise, com dívidas e com inflação alta.
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