Movimento fixou outdoor para promover debate sobre equidade racial na OAB-SP
Arquivo Pessoal
Na ocasião, a Comissão da Igualdade Racial da entidade divulgou nota de repúdio ao massacre e criou hostilidade a um grupo de advogadas negras no WhatsApp, batizado de "Mulheres de Ordem" e que reúne 160 pessoas.
Houve ataques diretos e as profissionais representantes da advocacia negra foram nomeadas de "ativistinhas" e, em dado momento, existiu a promessa de que seriam feitos
prints da conversa e seriam divulgados os contatos dessas mulheres para autoridades policiais.
O incidente — confirmado pela
ConJur — foi o estopim para criação do movimento "Elo". Liderado por mulheres negras, mas composto por advogadas e advogados negros e de outras etnias, o grupo lançou um manifesto para promover a questão racial no pleito da entidade, marcado para novembro deste ano.