MP quer ex-diretor de Fronteiras de Lisboa, inspetores chefes e quatro seguranças acusados
Depois da condenação de três inspetores do SEF pela morte do cidadão ucraniano, agora o MP quer constituir arguidos Sérgio Henriques, o diretor que lhes deu a ordem para irem "acalmar" Ihor, os dois chefes diretos dos condenados e quatro seguranças. Um processo "aos soluços" que já mereceu críticas por isso.
Fernanda Câncio
O Ministério Público (MP)
quer agora proceder criminalmente contra Sérgio Henriques, que era diretor de Fronteiras de Lisboa quando a 12 de março de 2020 Ihor morreu no aeroporto da capital, o inspetor coordenador João Agostinho e o inspetor chefe João Diogo, superiores hierárquicos diretos dos três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras condenados em maio pela morte de Ihor Homeniuk, e ainda contra quatro funcionários da empresa de segurança privada Prestibel - Manuel Correia, Paulo Marcelo, Jorge Pimenta e Rui Rebelo.